domingo, 17 de outubro de 2010

REFLEXÕES PRIMAVERIS.

Palavras-chave: ética-ambiental, sustentabilidade, natureza, redes de conexão.

“Uma espécie some a cada vinte minutos”
.
Não sou um humanista, os seres humanos são a maior ameça que o plantea enfrenta. Defendo a superação do humano e busca pela pós-humanidade. Sou um conservacionista, ou um biologista. Minha luta é uma luta pela preservação das diversas formas de vida no planeta que vem sendo devastadas. Não tenho carro, ando de bicicleta ou transporte coletivo, como carne uma vez por semana e faço meus próprios produtos de limpeza com materias nautrais que não agridem o meio-amibiente.
Um dos aximoas que governa minha vida é perguntar se minha ação é uma ação sustentável. Se mais pessoas agissem dessa maneira o mundo seria um lugar melhor? É como o imperativo categórico de Kant, mas voltado para uma bem estar não só dos outros seres humanos, mas da vida no planta de maneira global.
Está na hora dos verdadeiros filósofos saírem da caverna chamada Academia e voltarem sua atenção para a realidade. Não adianta nada fazer arqueologia de ideia ultrapassadas para expo-las em um museu do pensamento ao qual ninguém tem o interesse de visitar. Muitos dos estudos e artigos que leio são completamente estéreis e nada criativos. As ideias não servem para nada se elas não ajudarem a conservar o único mundo que temos. Elas tem que ter uma finalidade não podem ser pensadas como um fim em si mesmas.
O pensamento moderno deve se articular em rede é fundamental a criação de uma rede interativa de apoio para a nova geração de preservacionistas. Jeff Corwin é uma cara que vem tentando organizar essa ideia. De acordo com a reportagem da revista Veja ele garante que agressões ao meio ambiente serão divulgadas para o mundo através do seu portal. Depois de ler a reportagem comecei a segui-lo no facebook e no twitter.
Compartilho com ele sobre a ideia de que devemos nos reconectar com a natureza. Se isso é ser dionisíaco em uma linguagem nietzscheana então posso considerar que assim como o filósofo alemão, também sou um discípulo do “Deus Dionísio.”


Abraços a todos os meus leitores inexistentes e que A Força esteja com vocês.