Depois de um período afastado estou de volta. Passei quase um mês longe de Porto Alegre viajando pelo sul: Argentina e Chile, mas agora a Coruja está de volta ao seu covil, cheia de histórias para contar e idéias para compartilhar com seus leitores inexistentes.
A primeira coisa que gostaria de compartilhar são minhas impressões sobre o livro que li durante a volta de Buenos Aires, A estrada de Cormac McCarthy. Não assisti o filme e acho que vou continuar assim para preservar as imagens que criei. (Se não quiser saber o final da história interrompa a leitura deste texto)
Na história um pai e um filho, andam sozinhos em mundo pós-apocalíptico por uma estrada deserta tentando sobreviver. Em um mundo em ruínas os dois lutam desesperadamente para tentar sobreviver. Sempre seguindo
A estrada mantém um tom sério do início ao fim e nos faz temer o frio, a fome e a sede e principalmente as outras pessoas que vagam imundas em busca de comida. Como
Os personagens na história não têm nomes e eles terminam caminhando pela mesma estrada deserta por onde começaram, sem sabermos de onde vinham ou para onde vão (pelo menos um deles). Mas em um mundo onde tudo desmorona nomes deixaram de ser importantes. As pessoa não se preocupam em guardar memórias ou em escrever sua própria história apenas lutam para continuar mais um dia vivas e dar outro passo e continuam em frente na estrada sem fim, até o fim de seus dias.
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